Jorge Nuno Pinto da Costa assistiu “in loco” à conquista da 19.ª Taça de Portugal da história do FC Porto
Jorge Nuno Pinto da Costa viu um FC Porto com “o verdadeiro espírito do Dragão”, o que ajuda a explicar a conquista da 19.ª Taça de Portugal do palmarés azul e branco após um triunfo incontestável frente ao SC Braga (2-0). “Ainda não encontrei ninguém que dissesse o contrário, que o FC Porto não foi superior”, começou por dizer o presidente mais titulado da história do futebol, para quem a época portista foi “boa, sem ser brilhante”. Quanto ao futuro, nomeadamente de Sérgio Conceição, Jorge Nuno Pinto da Costa dificilmente poderia ter sido mais claro.
Uma final à Porto
“Ainda não encontrei ninguém que dissesse o contrário, que o FC Porto não foi superior. Tivemos imensas oportunidades, o guarda-redes do SC Braga fez uma excelente atuação e o nosso não teve oportunidade de mostrar o seu valor. Este é que é o verdadeiro espírito do Dragão. Mesmo com 10 jogadores, não se sentiu que estávamos com um a menos, pois ainda marcámos mais um golo e continuámos a controlar o jogo.”
O futuro de Sérgio Conceição
“Ele vai falar comigo sempre que queira. Se calhar, até vamos falar ainda hoje. Agora, sobre o futuro, ele sabe qual é, como eu também sei. Eu a presidente e o Sérgio Conceição a treinador, esse é o futuro. Se tenho o compromisso de ainda mais um ano no FC Porto, que tenho de cumprir e vou cumprir, e ele tem mais um ano de contrato com o FC Porto, que também tem de cumprir, qual é a dúvida quanto ao futuro?”
O mercado de verão
“Primeiro, [o treinador] vai saber os jogadores que saem, porque nós e qualquer um, quando os jogadores têm cláusula de rescisão, não podemos garantir que este ou aquele fica. Se o jogador quiser e pagarem a cláusula de rescisão sem um euro a menos, qualquer jogador pode sair. Depois de vermos os que saem, temos de refazer o plantel.”
Matheus Uribe de saída
“Esse sai. Termina o contrato e tem um contrato fabuloso na Arábia Saudita. Há muito que sabemos que não havia possibilidade de o manter, porque são números que o futebol português não comporta. Mas tenho muita pena, porque é um grande atleta, um grande jogador e teve um comportamento exemplar, o que levou a que o treinador mantivesse a confiança até ao fim e que fosse titular na final da Taça de Portugal.”
Um resumo da temporada
“Foi uma época boa, sem ser brilhante, mas em quatro títulos ganhar três... Ganhámos a Taça da Liga, a Supertaça e a Taça de Portugal, não podemos dizer que é uma má época. Agora, não é uma época excecional. Isso é quando ganhamos tudo. Queremos sempre ganhar tudo, por isso, quando não ganhamos, nunca é uma época excecional. Foi uma boa época. Há outros que não ganharam nada e acham que fizeram uma boa época. Portanto, a nossa, em relação a esses, foi excecional.”