“É UM TÍTULO QUE QUEREMOS MUITO TRAZER PARA O MUSEU”

 

A época 2022/23 está quase a terminar, mas ainda há um título para conquistar e Sérgio Conceição sublinhou isso mesmo no lançamento da final da Taça de Portugal frente ao SC Braga, que se joga no próximo domingo, às 17h15 (RTP1), no Estádio do Jamor. Sublinhando que estarão frente a frente “duas grandes equipas”, o treinador dos atuais detentores do troféu quer que os Dragões se mantenham fiéis às características que lhes são reconhecidas: “Temos de ser uma equipa coesa defensivamente, sempre a perceber que é necessário agressividade e muita intensidade”. “Sinto que o público vai ser fundamental neste jogo que pode valer um título”, acrescentou Sérgio Conceição.

Um duelo entre duas grandes equipas

“Espero uma final entre duas grandes equipas, espero dificuldades e espero também que, no fim, possa estar mais feliz do que o adversário. O nosso trajeto na Taça de Portugal esta época tem sido à imagem dos outros anos. Temos sido uma equipa que tem chegado longe em todas as competições, sobretudo a nível nacional. Este é um jogo que nos pode valer mais um título e vamos trabalhar e vamos lutar, percebendo que do outro lado está uma equipa com qualidade e que fez uma época fantástica.”

O FC Porto tem de ser igual a si próprio

“Temos de ser fiéis àquilo que somos como equipa. Têm de estar presentes as características que são a base da nossa equipa. Temos de ser uma equipa coesa defensivamente, sempre a perceber que é necessário agressividade e muita intensidade. Quando tivermos a bola, é importante sabermos o que explorar no adversário e perceber que temos individualidades que, dentro de um coletivo com uma dinâmica forte, podem fazer a diferença. Se criarmos tanto como temos criado esta época, temos de ser mais eficazes na hora de meter a bola na baliza. A lógica do futebol é marcar e não sofrer e é isso que vamos tentar fazer.”

O Mar Azul a encher o Jamor, outra vez

“Após o jogo com o Vitória de Guimarães, disse que os adeptos sustentam a alma do clube. É muito por aqui. Não gosto daquelas vitórias morais, de acabar o campeonato e ver os adeptos a bater palmas quando não o ganhámos. Não me agrada nada, mas é o reflexo da paixão das pessoas, adeptos e simpatizantes, pois reveem-se na equipa e sabem que demos tudo. Houve coisas que não podemos controlar e que não caíram para nosso lado, mas quem é dedicado, ambicioso e quem trabalha sempre no limite, é sempre reconhecido, independentemente de se ganhar ou não. Toda a gente gosta muito mais de ganhar do que empatar ou perder e, neste caso, por ser uma final, ou se ganha ou se perde. Mais uma vez, sinto que o público vai ser fundamental neste jogo que pode valer um título e que queremos muito trazer para o Museu.”

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