João Mário perde parte da pré-época do FC Porto

 

Problema no joelho direito persiste e o lateral vai ficar sem férias para tentar voltar a tempo do estágio de preparação de 2023/24. Defesa tem sido acompanhado na Ordem de São Francisco por José Carlos Noronha. Lesão sofrida com o Estoril e que se agudizou no clássico da Luz. No total, paragem será superior a três meses.

João Mário não só vai falhar a final da Taça de Portugal, como o Europeu de Sub-21 (Rui Jorge divulgou ontem a lista de convocados) e, também, tem boa parte da pré-temporada do FC Porto em risco. Tudo por causa da grave entorse no joelho direito que sofreu num jogo com o Estoril, em março, e que agudizou semanas depois, quando entrou no clássico com o Benfica. Desde então que o lateral tem estado a fazer tratamento, mas a situação tem sofrido alguns reveses, que foram adiando o regresso aos treinos.

Após novos exames médicos percebeu-se que o ligamento lateral externo do joelho foi mesmo afetado e nos últimos tempos, sabe O JOGO, o jogador, além dos tratamentos que faz no Olival, tem sido observado na Ordem de São Francisco pelo especialista José Carlos Noronha, onde tem sido submetido a algumas intervenções específicas com vista a minimizar o problema.

De acordo com as informações recolhidas pelo nosso jornal, João Mário vai precisar de mais seis a oito semanas para receber alta clínica e ser autorizado a trabalhar no campo ao lado dos companheiros. Ora, fazendo as contas por alto, isto significa que só estará operacional a meio de julho. O FC Porto ainda não revelou as datas para a preparação da nova temporada, mas tudo indica que arrancará no início do próximo mês, pelo que é certo que João Mário não estará em condições de começar ao mesmo tempo que o restante grupo de trabalho. A correr bem, poderá seguir para o habitual estágio já em condições de treinar, apanhando o comboio em andamento e tendo de correr atrás do prejuízo. Tudo somado, e atendendo a que a última vez em que pisou um relvado foi a 7 de abril, na Luz - entrou aos 56" e um quarto de hora depois pediu para sair - agarrado ao joelho direito -, o defesa portista vai estar parado mais de três meses.

Este afastamento, levou Sérgio Conceição a testar várias soluções no lado direito do setor mais recuado dos portistas. Por lá passaram - e falando apenas dos que foram titulares - Pepê, Rodrigo Conceição e Manafá. No Jamor, no domingo, tudo indica que a escolha voltará a recair no brasileiro, que fará o 55.º encontro da época. O que quer dizer que só não esteve num: com o Anadia, para a Taça de Portugal, em que foi convocado, mas não saiu do banco.

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